Volatilidade no mercado de criptomoedas não afetou a convicção dos “mãos de diamante” nesta sexta-feira (28/1)
Do portal Metrópoles –
Na última sexta-feira (28/1), a volatilidade no mercado de criptomoedas não afetou a convicção dos “mãos de diamante”. Mesmo tendo enfrentado uma de queda de 23% nos últimos 30 dias, o Bitcoin ainda vê o número de investidores de longo prazo crescer. Isso aponta que o mercado da criptomoeda terá dias melhores.
O Resumo de Mercado de hoje mostra que a maioria das altcoins não foi perturbada pela volatilidade, contudo, LUNA registra uma queda notável de preço em um dia.
Brasileiro não é mão de alface
O preço do Bitcoin esteve em uma montanha-russa na última semana, desde que começou a cair acima de US$ 43.000. Isso culminou em uma queda abaixo de US$ 33.000 dias atrás, que se tornou seu preço mais baixo desde o final de julho de 2021.
Por enquanto os ursos interrompem as tentativas de valorização e a posição atual do BTC está em cerca de US$ 36.600. Como tal, sua capitalização de mercado ainda está abaixo de US$ 700 bilhões e a dominância líquida fica em 77,18%.
Contudo, a volatilidade no mercado de criptomoedas não afetou a convicção dos “mãos de diamante“.
Dados sobre a balança comercial foram divulgados recentemente pelo Banco Central do Brasil. Os brasileiros compraram R$ 5,9 Bilhões em criptomoedas e venderam só R$ 47 Milhões – um crescimento de 81% em relação a 2020.
Além disso, segundo os dados do IntoTheBlock, o crescimento de investidores de longo prazo sugere a crença de que um ativo manterá ou aumentará seu valor ao longo do tempo, o que é uma característica fundamental dos ativos de reserva de valor.
A empresa de análise de dados classifica como hodlers todos os endereços que mantêm um ativo por um tempo médio ponderado de pelo menos um ano.
No caso do Bitcoin, o número de hodlers cresceu de forma consistente, independentemente da volatilidade dos preços, conseguindo aumentar com a correção recente e até mesmo com a queda acentuada vivida em março de 2020.
Investidores receosos quanto a postura do FED
A elevada demanda estrangeira por ativos locais seguiu impulsionando o mercado tradicional brasileiro no pregão de ontem.
Os gringos compraram ações no mercado secundário à vista da B3, em montante que já se aproxima de R$ 23 bilhões.
Mesmo diante de investidores ainda receosos quanto aos efeitos da postura exibida pelo FED, o Ibovespa voltou a contrariar o viés do mercado americano e marcou seu terceiro pregão seguido de ganhos, ao passo que o real foi uma das poucas moedas fiat que se fortaleceram contra o dólar.
O movimento passou por cima de notícias negativas para os mercados no espaço nacional, como a decisão do presidente Jair Bolsonaro de conceder reajuste de 33,24% a professores da educação básica, contrariando recomendação do Ministério da Economia.
O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 1,19%, aos 112.611,65 pontos, em seu maior fechamento desde o dia 18 de outubro.
O dólar chegou a tocar mínima de R$ 5,35, mas acabou devolvendo parte da queda e fechou cotada a R$ 5,42, baixa de 0,35%.
O Nasdaq mais uma vez liderou a ponta negativa em Wall Street ontem, fechando em queda de 1,40%, aos 13.352,78 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,54%, a 4.326,50 pontos. O Dow Jones anotou leve queda, de 0,02%, a 34.160,78 pontos.
LUNA minguou
A maioria das moedas alternativas é incomumente estável hoje com pequenas perdas. O Ethereum falhou em superar US$ 2.500, e a rejeição subsequente o reduziu para pouco menos de US$ 2.400.
Terra, no entanto, é o perdedor mais significativo desde ontem. O seu toke LUNA minguou -17% e está perto de cair abaixo de US$ 50.
O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (-2,08%), Binance Coin (+2,70%), Cardano (-3,32%), Ripple (-2,61%), Solana (-3,25%), Terra (-17,63%), Polkadot (-2,18%), Dogecoin (-3,20%), Avalanche (-3,74%), Shiba Inu (-2,09%) e Polygon (-0,75%).
De acordo com o CoinGoLive, a capitalização de mercado de todos os ativos cripto fica em torno de US$ 1,72 trilhões na última sexta-feira (28).