Relatório anual divulgado nessa quarta-feira (9) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revela que Minas Gerais tem 397 pontos críticos em rodovias. A pesquisa mostra ainda que, para sanar os problemas, são necessários R$ 14,10 bilhões em ações emergenciais, de reparação e restauração.
No levantamento são analisados pavimento, sinalização e geometria da via, além da existência de pontos críticos. Em Minas, foram averiguados 15.256 km, que representam 13,8% do total pesquisado no Brasil.
Situação das estradas mineiras
Os resultados da avaliação da malha rodoviária mineira apontam que pouco mais de 5% foi classificado como “ótimo”, 18% como “bom”, 40% como “regular”, 28% como “ruim” e 8% como “péssimo”.
Em relação ao pavimento, mais de 36% da malha rodoviária que atravessa o estado foi classificada como “ótimo” ou “bom”, 27% como “regular” e 36% como “ruim” ou “péssimo”. Já quando se fala em sinalização das estradas, quase metade (48%) é classificada como “regular”. Pouco mais de 28% foi considerada “ótimo” ou “bom” e 23% como “ruim” ou “péssimo”.
O estudo foi realizado durante 30 dias. Mais de 22 equipes da CNT percorreram as cinco regiões do Brasil de forma a compor os resultados da pesquisa, que integra a maior série histórica de informações rodoviárias do país. O relatório completo está disponível no link.
Duas rodovias entre as 10 melhores
A pesquisa também mostra que duas rodovias federais concedidas que passam por Minas Gerais estão entre as 10 melhores do Brasil: são elas a BR-050 e a BR-365. O estudo avaliou 110.333 quilômetros de estradas federais (públicas e concedidas) e estaduais.
Para o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Rafael Vitale, o resultado do levantamento demonstra que as concessões podem ser importantes ferramentas para a melhoria da infraestrutura rodoviária.
“Ainda temos muito a avançar, mas estamos no caminho certo. O objetivo é leiloar, em breve, mais três rodovias e ampliar os investimentos nos trechos já concedidos. Consequentemente, vamos aperfeiçoar a infraestrutura, a fluidez do tráfego e a segurança viária em todo o país”, declarou.
*Informações e imagem: BHAZ