Na última quarta-feira (31), o secretário de Saúde, Carlos Mosconi e a secretária adjunta de Saúde, Rosilene Faria, participaram de uma audiência pública na Câmara Municipal para discussão de dois temas: Sistema de Saúde, proposto pelo vereador Kleber Silva (Novo), e Cirurgias Eletivas, indicado pela vereadora Regina Cioffi (PP).
O objetivo principal da secretaria de Saúde foi esclarecer dúvidas e levantar as melhorias necessárias.
Também foram abordados assuntos como, consultas com especialistas, atendimento em domicílio, atendimentos especializados, falta de médicos nos PSFs, projeto Valora Minas, verbas e repasses às entidades e custos com a saúde.
Durante a audiência pública, o secretário de Saúde demonstrou solidariedade as pessoas que esperam por procedimentos de saúde. “São problemas angustiantes e que trazem aflição para as pessoas que estão na espera e a seus familiares. Muitas vezes o serviço de saúde, que atende milhares de pessoas, não tem condições e possibilidade para atendimentos pontuais. ”
Na ocasião, questionado sobre a questão das cirurgias eletivas, Mosconi relatou que no início do ano, havia no município uma demanda reprimida de 4.011 cirurgias e que já foram realizadas 899. Atrás de um número tem uma pessoa e por isso não me atenho a números. É um ser humano que está ali. A fila andou, claro que a fila poderia andar mais rapidamente, mas por razões inúmeras isto não aconteceu. É necessário esclarecer que estamos utilizando recursos próprios repassados pela Prefeitura e pela Câmara Municipal , e por nossa deliberação estamos pagando os procedimentos quatro a seis vezes a Tabela SUS.”
Os questionamentos feitos em relação as Unidades Básicas de Saúde restringiram-se a problemas problemas de estrutura física. Porém, nenhuma queixa foi feita, com relação a falta de médicos ou por mal atendimento.
Foi relatado também a falta de cobertura de Estratégia de Saúde da Família na região Oeste e foi informado que será inaugurada naquela região uma unidade tripla que aumentará de forma expressiva o atendimento naquela populosa região.
Com relação aos hospitais Santa Casa e Santa Lúcia, as direções estavam presentes. Além da parceria existente, foi esclarecido que não existe pendências financeiras entre secretaria de Saúde e as instituições e que os pagamentos estão rigorosamente em dia.
Também participaram da audiência pública, Dr. Assad Aun Nett – diretor do Hospital Santa Lúcia – ; Ricardo Sá – superintendente da Santa Casa; Elisandra Souza Pizzol – Diretora de Controle e Avaliação; João Carlos Naldoni Junior – Coordenador da Média e Alta Complexidade e Luane Rodrigues de Souza – Chefe da Sessão de Regulação.