O chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, afirmou em seu perfil na plataforma que os recursos de moderação de conteúdo da rede social permanecem em atividade.
O tuíte do chefe de segurança e integridade foi feito para tranquilizar usuários e anunciantes após a venda da plataforma e a demissão em massa feita pelo novo dono, o bilionário Elon Musk.
Roth disse que 15% dos funcionários do Twitter da equipe de confiança e segurança, responsável por impedir a disseminação de desinformação e conteúdo nocivo, foram demitidos.
Porém, em toda a empresa, as demissões afetaram 50% dos funcionários, acrescentou, na primeira confirmação do Twitter sobre o tamanho das demissões.
“A redução de força de ontem afetou aproximadamente 15% de nossa organização de Confiança e Segurança (em oposição a aproximadamente 50% de cortes em toda a empresa)”, afirma Yoel. “com nossa equipe de moderação da linha de frente experimentando o menor impacto”, finaliza o tuíte.
Contra ‘fake news’
Com a eleição de meio de mandato dos EUA a poucos dias, Roth disse que o combate à desinformação prejudicial continua sendo uma prioridade.
“Mais uma vez, para ser claro, o forte compromisso do Twitter com a moderação de conteúdo permanece absolutamente inalterado”, tuitou Musk logo após o tuíte de Roth.
Mais cedo na sexta-feira, Musk disse que o Twitter havia experimentado “uma queda maciça na receita”, devido a grupos de direitos civis que levantaram preocupações sobre como as demissões afetariam a moderação e pressionaram os principais anunciantes a reduzir seus gastos com anúncios.
“Em relação à redução da força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia”, informa Musk.
Grandes marcas como General Mills e General Motors disseram que pararam de anunciar na rede social.