Vereador denuncia descarte de material hospitalar lacrado jogado no lixo da Policlínica

Em vídeo, vereador Diney Lenon (PT) denuncia descarte de material hospitalar lacrado em lixo comum

Durante visita realizada na tarde desta quinta-feira, 12, na Policlínica Central de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, para acompanhar o atendimento à população, em especial na Farmácia Central, o vereador Diney Lenon (PT) se deparou com uma senhora que trabalha com o recolhimento de material reciclável pegando alguns produtos que se encontravam no lixo que fica ao lado da unidade.

Para surpresa do vereador, em meio aos recicláveis, a catadora estava com materiais hospitalares que foram descartados ainda lacrados. De acordo com ele, tratava-se de, dentre outros, materiais para colostomia, de alto custo, muito provavelmente importados, e descartados, mesmo que ainda sem utilização, em lixo comum.

O vereador utilizou as redes sociais para, através de um vídeo, denunciar o que está sendo tratado como um grande descaso da Administração Municipal, destacando que o vereador observa que, certamente, o descarte do produto lacrado se deu em função da data de validade vencida. “A pergunta é: Porque deixou vencer se a Prefeitura compra esse material?”.

As imagens mostram que não foi pouca coisa descartada na Policlínica de Poços de Caldas.

Diney Lenon enfatiza a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que começa a trabalhar na próxima semana com a missão de apurar denúncias em relação a contratos firmados pelo Município, através da Secretaria Municipal de Saúde, com empresas de serviços médicos; a realização de consultas e procedimentos médicos em volume e carga horária superior às 24 horas diárias; o pagamento de horas-extras a médicos e servidores públicos na área da Saúde; a ocupação de cargos, empregos e funções públicas por pessoas com cargos, empregos, funções ou outras condições pessoais incompatíveis com o serviço público; ocupantes de cargo, emprego ou função públicas que desempenham atividades profissionais paralelas, incompatíveis com a carga horária do cargo, emprego ou função pública para o qual foram designados e o emprego de verbas da COVID-19 em áreas, setores ou destinos diversos de sua aplicação obrigatória por força de lei.

Resposta

A reportagem do Alô Poços entrou em contato com a Administração Municipal e a informação obtida é de que “todo o fato será apurado pela Secretaria de Saúde”

Vídeo

Entenda melhor a denúncia assistindo ao vídeo do vereador Diney Lenon (PT):

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