O candidato a deputado federal pelo NOVO, André Vilas Boas, tem 28 anos de idade, é advogado, pós-graduando em Gestão Pública pela Pontifícia Universidade Católica, campus Rio Grande do Sul (PUC-RS) e formado na maior escola de formação política do Brasil, o RENOVABR. André é poços-caldense e filho de comerciantes.
Alô Poços – Porque o senhor decidiu se candidatar ao cargo de deputado federal?
Por ser advogado e conhecer o sistema jurídico do país, além de estudar política por muito tempo, percebi que as atividades desenvolvidas por parlamentares no Congresso Nacional, em Brasília, nos afetam diretamente, com leis nacionais muitas vezes ineficientes e sem-sentido. Minha ideia, ao me candidatar para deputado federal, é, entre tantas outras coisas, inverter a lógica que há na política brasileira e dar mais autonomia aos Estados e Municípios.
Alô Poços – Quais são suas três principais propostas de campanha?
A primeira, sem dúvida nenhuma, é educação básica de qualidade! Nunca exploraremos o potencial do nosso país se não investirmos pesadamente na base.
A segunda é geração de emprego e renda! O trabalho dignifica o homem e ninguém quer ficar sendo sustentado pelo Estado por toda a vida.
A terceira é o Pacto Federativo. Este projeto é superimportante para a descentralização do poder. Com ele, Estados e Municípios vão ter vez e voz, onde terão mais autonomia para destinar os recursos da maneira que melhor atenda a população local, afinal, nosso país é muito grande e diverso – uma lei que faça sentido em Minas pode não fazer no Amazonas, deste modo, não compensa ter uma lei nacional que regule como tudo deve ser.
Alô Poços – Quais propostas e projetos o senhor apresenta para Poços de Caldas e região Sul de Minas?
São inúmeras as propostas, inclusive convido o leitor e leitora do portal Alô Poços a entrar nas minhas redes sociais para conhecê-las melhor, mas digo aqui as principais:
1 – Ensino básico e técnico de qualidade. Investir na estrutura das nossas escolas, valorização dos profissionais da Educação, melhorar os cursos. Como falei, é impossível explorar o potencial máximo do Brasil se não investirmos em Educação.
2 – Melhorar o ambiente de negócios, facilitar a vida de quem quer empreender e gerar emprego, reduzir as burocracias e ajudar aqueles que geram 70% dos empregos do país (no caso, micro e pequenas empresas).
Alô Poços – Quais são os principias problemas de Poços de Caldas hoje, na sua opinião?
Poços de Caldas sofre com a falta de investimentos do setor privado por falta de mão de obra qualificada. Algum movimento já começou a este respeito, muito disso pela viabilidade oferecida pelo governo de Romeu Zema, porém, ainda há muito para avançar! Cidades próximas, por exemplo Pouso Alegre e Extrema, estão muito mais na nossa frente por terem se preparado nessa questão.
Outro problema que vejo em Poços é o turismo defasado e desalinhado com as melhores práticas nacionais e internacionais! Estamos muito aquém de onde poderíamos estar! Poços tem um grande potencial turístico mal explorado e precisamos, com afinco, reviver esta vocação.
Alô Poços – O que o (a) senhor (a) pretende fazer para ajudar a solucioná-los?
Como falei antes, é preciso investir em educação básica e formação técnica, buscar novas parcerias com o sistema S, chamar a indústria a participar deste processo de capacitação dos nossos jovens. Haverá um esforço conjunto!
Com relação ao turismo em Poços, adotar novas práticas de governança, formação de jovens e profissionais na área de hotelaria e serviços, atrair eventos nacionais e internacionais de determinados ramos (por exemplo, ciclismo e xadrez), além de eventos esportivos (olimpíadas escolares) que eram tão comum há alguns anos, porém não existem mais.
Alô Poços – Se eleito (a) utilizará verbas indenizatórias?
Todos os deputados federais do partido Novo são reconhecidos por serem os mais econômicos da Câmara dos Deputados, sempre adotando medidas austeras e agindo com responsabilidade com essas verbas. Deixo aqui meu compromisso que agirei de forma similar, buscando sempre a otimização destes recursos.