Ministério da Justiça vai enviar relatórios para a PF investigar agentes públicos responsáveis por pagamentos indevidos
A Polícia Federal (PF) vai investigar agentes públicos por indícios de fraudes no pagamento do auxílio-taxista e auxílio-caminhoneiro no segundo semestre de 2022.
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou R$ 1,97 bilhão em pagamentos indevidos desses auxílios.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, escreveu em sua conta no Twitter, na manhã desta terça-feira (6/6), que está enviando relatórios à Polícia Federal para investigar os agentes responsáveis pelos pagamentos indevidos.
Esses auxílios foram criados no governo Bolsonaro com o objetivo de ajudar esses trabalhadores diante do aumento do preço dos combustíveis. Cada trabalhador cadastrado recebeu R$ 1 mil mensal entre julho e dezembro do ano passado.
A auditoria da CGU encontrou os seguintes pagamentos indevidos em cada auxílio:
Auxílio-taxista
R$ 1,39 bilhão de pagamento indevido, o que corresponde a 78% dos beneficiários atendidos.
Auxílio-caminhoneiro
R$ 582,8 milhões, o que corresponde a 27,32% dos beneficiários atendidos.
Essa auditoria da CGU identificou pessoas que receberam o benefício mesmo sem cumprir os critérios estabelecidos no regulamento para receber o auxílio.
Em relação aos taxistas, a maioria dos casos são de beneficiários que estavam com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) inválida ou que não estavam com condição apta de segurado do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
*Informações Portal Metrópoles.