Entre os diversos itens inclusos na pesada bagagem de 5,5 toneladas que a delegação brasileira levará para a Copa do Catar, a quantidade de um deles chama atenção. Só de farinha de mandioca, serão 30 quilos utilizados por Jaime Maciel, chef de cozinha da seleção brasileira.
A farinha é um dos poucos alimentos que serão trazidos do Brasil para o Catar. O planejamento precisou ser feito porque o hotel da seleção em Doha não irá garantir alguns ingredientes, como a farinha de mandioca e temperos. As informações foram divulgadas pelo jornalista Igor Siqueira, do UOL.
Uma parte da delegação e a bagagem “generosa” partem para a Itália em voo fretado neste sábado (12). A preparação da equipe acontecerá ao longo de seis dias na cidade de Turim.
Alimentos na bagagem da seleção
O Catar impede o transporte de alguns alimentos, como carne de porco e bebidas alcóolicas. A doutrina do islamismo é o principal motivo para a regra.
Café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia estão inclusos nas refeições da seleção brasileira. Elas são preparadas pelo chef de cozinha Jaime Maciel, membro da delegação desde 1995. Em sua equipe, também está o auxiliar de cozinha José Aparecido.
Única mulher da delegação de 74 pessoas, a médica nutróloga Andréia Picanço é responsável por estabelecer o cardápio das refeições. Por causa da restrição do porco, as principais proteínas permitidas na alimentação da delegação brasileira serão carne bovina, frango e peixe.
Com aproximadamente 5,5 toneladas, a bagagem da seleção brasileira inclui, além da farinha de mandioca, roupas, remédios, equipamentos de fisioterapia e massagem, além de aparelhos para utilização em treinos.
Seleção brasileira na Copa
No início desta semana, o Brasil e o mundo conheceram os 26 jogadores que irão vestir a camisa amarelinha na Copa do Mundo do Catar.
Desde que assumiu a seleção brasileira, Tite já convocou 121 jogadores, sendo 84 deles no ciclo para o Catar. No período, o time entrou em campo 30 vezes.
A última vez que o Brasil foi campeão foi em 2002. Caso não venha o sexto título, a seleção amargará jejum semelhante ao que separou o troféu do tri e o do tetra. Serão pelo menos 24 anos sem levantar a taça da Copa do Mundo.
O chefe de delegação da seleção na Copa do Mundo do Catar será o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Informações e imagem: BHAZ