O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças na faixa etária de 0 a 11 anos tem aumentado em diversos estados do país. A informação foi divulgada através do Boletim InfoGripe, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Sintomas como falta de ar, tosse, coriza e obstrução nasal podem estar relacionados com o tempo seco. É importante saber identificar os casos que necessitam de um atendimento de urgência e aqueles que podem ser resolvidos em uma consulta pediátrica.
Acompanhamento do Desenvolvimento Infantil
No caso de bebês, as consultas pediátricas devem ser mensais, pelo menos no primeiro ano de vida. Ela serve para acompanhar o desenvolvimento da criança em diversos aspectos, tais como: psicomotor, órgãos, ganho de peso, dentre outros. Afinal, trata-se de uma fase de grandes mudanças em pouco tempo, por isso, é fundamental o monitoramento da saúde.
Após completar o primeiro aninho, as consultas com pediatra devem continuar fazendo parte da rotina, pelo menos, a cada dois ou três meses.
Consulta Pediátrica
O pronto-socorro é um local onde há grande exposição à contaminação por várias doenças. Muitas vezes com atendimentos emergenciais que podem gerar longa espera. Os problemas de saúde da criança fazem com que muitos pais ou responsáveis procurem os serviços de emergência hospitalar. Mas, nem todo adoecimento é motivo de atendimento de urgência. Para se ter uma ideia, 75% das idas ao pronto-socorro infantil não precisariam acontecer, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Pronto Atendimento Pediátrico
Em alguns casos não será possível evitar ir ao hospital. Veja exemplos:
- Febre que não baixa e sinais de apatia;
- Diarreia e sinais de desidratação;
- Reações alérgicas intensas;
- Problemas na respiração;
- Intoxicação.
Além disso, acidentes domésticos ou quedas que causem ferimentos profundos ou queimaduras graves também devem ser tratados como emergências médicas. Assim como demais situações que causem reações inesperadas como: muita perda de sangue, tontura, sonolência excessiva, vômito, dor de cabeça, confusão mental, dentre outros.
Prevenção
Como não é possível controlar as mudanças climáticas, uma alimentação variada e equilibrada é fundamental para reforçar a imunidade, assim como a prática regular de atividade física (no caso de crianças pequenas, brincar ao ar livre). É importante também manter os ambientes arejados e limpos, evitando objetos que possam acumular poeira. Manter o calendário vacinal atualizado e o mais completo possível é essencial, assim como reforçar os hábitos de higiene, como lavagem das mãos e uso de álcool gel.
*Informações Assessoria de imprensa Unimed Poços.