Candidato participou de encontro com eleitores em praça da Serra, na Grande Vitória e foi recebido pelo companheiro de partido e prefeito da cidade, Sérgio Vidigal.
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes visitou o Espírito Santo neste sábado (3) e falou sobre o aumento no número de trabalhadores informais, a saúde mental dos brasileiros e a economia do país.
De acordo com o site A Gazeta, ele participou de um encontro com eleitores em uma praça no Laranjeiras, na Serra, Grande Vitória e criticou as políticas econômicas de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e ainda destacou a importância do voto para deputado federal e estadual para viabilidade dos projetos como presidente.
Na cidade, Ciro Gomes foi recebido pelo companheiro de partido e prefeito, Sérgio Vidigal e disse que 50 milhões de brasileiros estão vivendo na informalidade, o que de acordo com ele corresponde de 60 a 70 horas de trabalho por semana quando a lei trabalhista determina 40 horas.
“A gente não pode deixar a elite brasileira trocar no nosso peito o coração por uma pedra. Hoje 50 milhões de brasileiros estão vivendo de bico. Sabe o que é isso? É uma semana de trabalho sem o dia remunerado de descanso para ir ao templo orar ou para a igreja rezar. É não ter férias, tirar de sol a sol de janeiro a dezembro sem poder parar para ficar com a família e os filhos”, disse Ciro Gomes.
Em seu discurso, o candidato também falou sobre a saúde mental dos brasileiros e disse que muitos trabalhadores informais podem envelhecer sem garantias previdenciárias.
“Nunca se pediu tanto remédio para nervos e para dormir e, o mais grave, estamos mandando para o futuro daqui 10, 20 anos, quando a crise chegar, 50 milhões de brasileiros vão envelhecer sem nenhuma cobertura previdenciária e sem nenhuma aposentadoria. E lá, quando acontecer essa tragédia, não haverá mais solução, porque previdência é uma poupança que a gente organiza, ora”, declarou o candidato.
Economia
Ciro Gomes disse ainda que o Brasil está há 11 anos sem crescer e que, tanto os candidatos Lula, como Bolsonaro, representam a mesma proposta na economia, baseada no câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação.