Lula (PT) aparece com 42,2% das intenções de voto, à frente de Bolsonaro (PL), que ficou com 28%. Bolsonaro cresceu 2,4 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, quando ficou com 25,6%
Pesquisa da CNT (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Instituto MDA divulgada nesta segunda-feira, 21, mostra que a avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) caiu de 47,9% para 42,7%. Considerando a margem de 2,2 pontos percentuais, a gestão federal tem hoje um percentual de avaliação negativa entre 40,5% e 44,9%. Na última sondagem, feita em dezembro, ficou entre 45,7% e 50,1%. A avaliação positiva do governo do presidente oscilou negativamente, de 26,5% para 25,9%. A avaliação regular, por sua vez, registrou aumento fora da margem de erro, subindo de 24,2% para 30,4%.
Em dezembro, os que não souberam ou não responderam eram 1,4%. Já neste mês, o percentual de entrevistados que ficou na mesma situação foi de 1%. O levantamento foi realizado entre 16 e 19 de fevereiro, com 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95,6%. Contratada pela CNT, a pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-09751/2022.
Desempenho pessoal de Bolsonaro oscilou
A pesquisa CNT/MDA também fez a sondagem de como está o desempenho pessoal de Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto. Os entrevistados que aprovaram o desempenho pessoal do presidente oscilaram positivamente entre dezembro e fevereiro, de 33,2% para 33,9%. Os que desaprovaram registraram oscilação negativa no mesmo período, de 62,3% para 61,4%. Já os que não souberam ou não responderam foram 4,5% em dezembro e 4,7% em fevereiro, portanto, houve oscilação positiva.
Lula segue líder, mas Bolsonaro cresce
Na sondagem eleitoral feita pela pesquisa CNT/MDA, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança. Ele aparece com 42,2% das intenções de voto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou com 28%. O petista oscilou 0,6 ponto percentual para baixo (portanto, dentro da margem de erro). Em dezembro, ele aparecia com 42,8% das intenções de voto estimulada. Já Bolsonaro cresceu 2,4 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, quando ficou com 25,6%. A diferença entre os dois, que era de 17,2 pontos percentuais, agora é de 14,2.
CNT/MDA
O Instituto MDA, de Lavras (MG), foi fundado em 1988. Em 2012, tornou-se parceiro da CNT e passou a realizar, somente a pedido da confederação, levantamentos sobre intenções de votos. Segundo o próprio instituto, uma ou outra entrevista desses levantamentos pode ter sido realizada em pontos de grande fluxo de pessoas para garantir que o perfil do eleitorado esteja corretamente representado na pesquisa. Essa metodologia de entrevistas pessoais em residências segue como a principal do MDA.
*informações Veja/UOL