PUBLICIDADE
Adrenalina
A presença do governador Romeu Zema (Novo) em Poços no final de semana movimentou os bastidores políticos sulfurosos. Teve ida à feira, passeio na praça, almoço com o prefeito e os empresários do clube de negócios, jantar para empresários e apoiadores e reunião regional do partido Novo. Com mais de 70% de aprovação entre os mineiros, não faltaram também doses de ciúmes e puxões de tapete entre a classe política, que faltaram disputar o governador no tapa.
Disputa por agendas
O episódio do coquetel na Associação Comercial que teve de ser cancelado porque o governador avisou que não participaria por ter agenda com empresários previamente agendada, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) teve de se contentar com o almoço. Não compareceu ao jantar para empresários, assim como seu pré-candidato a federal, Celso Donato (PSD). Já André Vilas Boas, pré-candidato a deputado federal do Novo, acompanhou Zema em todos os eventos e buscou levar ao governador as pessoas mais importantes para o apoio no pleito de outubro.
Parece o prefeito
No almoço com a presença de prefeitos da região, chamou a atenção a popularidade do Promotor de Justiça Dr. Glaucir Antunes Modesto. O governador chegou a comentar… “Ele que parece o prefeito”. Quem estava perto viu e concordou!
Meu candidato
Pré-candidato a deputado federal pelo Novo, André Vilas Boas se destacou no jantar com o lançamento de sua pré-candidatura. Apresentou ao governador e aos presentes o caso do Poços-Caldense que conheceu Zema ainda candidato, em 2018, ocasião em que estava com câncer. Zema ajudou no tratamento e ele estava lá abrindo o jantar com muita emoção para agradecer o governador, que recebeu a homenagem com o carisma e a tranquilidade de sempre. André aproveitou as brechas para levar empresários direto a Zema e pode colher bons frutos da aproximação.
Credibilidade
No encontro do Novo de sábado (09), Zema destacou o que elencou como diferença de seu governo: “O que mais tem beneficiado o meu governo em Minas Gerais não é nada do que foi dito ou feito. Não são as estradas, nem as escolas reformadas, nem as melhorias na saúde ou pagamento em dia, nada disso! O que mais ajuda a nossa gestão é a credibilidade. E se adquire como? Com constância, com o tempo! Me lembro de jornais da época em que fui eleito que diziam que este governo não vai dar em nada, é de gente inexperiente. Mas se esqueceram que era de gente que faz o correto e quem faz o certo ganha credibilidade, meso que custe caro no começo,” lembrou.
Veja o vídeo:
Dicas para o partido
Zema aproveitou os momentos mais íntimos e reservados ao partido para falar sobre os desafios que os pré-candidatos do Novo enfrentarão nas eleições de outubro, a necessidade de se ampliar alianças e de se conseguir formar uma base maior de apoio ao governo na Assembleia Legislativa de Minas e no Congresso Nacional. “Cada voto no Congresso ou na Assembleia tem o mesmo peso e nós precisamos de mais pessoas do nosso lado”, reforçou.
Pré-candidatos
Aos seus pré-candidatos, alertou: “Quando você puxa o tapete de alguém, o débito vai chegar e pode afetar sua conta corrente por muito tempo. Por nossa sorte, a classe política do Brasil parece que não entende isso. É traição atrás de traição, é puxão de tapete atrás de puxão de tapete e talvez esse seja nosso diferencial, essa coerência de só se comprometer com aquilo que nós podemos cumprir. Apesar disso fazer parte do nosso dia a dia, devemos reforçar sempre essa nossa postura, pois no Brasil muitas vezes isso é relegado a um segundo plano assim que aparece alguma oportunidade”.
Elogio…
O presidente Eduardo Ribeiro (Novo) enfrentou grandes desafios, mas tem conseguido imprimir mudanças importantes no partido. Aqueles que fundaram o partido tem um mérito gigantesco, uma ideia extraordinária, mas tudo precisa ser oxigenado. Talvez aquilo que tenha sido extraordinário na hora de fundar não foi tão bom na hora de fazer. Uma crítia direta para João Amoedo, ex-presidenciável do partido.
… e crítica
Para estar na política é preciso fazer política. Temos que nos aproximar de todas as pessoas que compõe o mundo político sem a posição de que eu sou superior ou eu tenho as propostas melhores e suas não são tão boas. Isso só causa constrangimento e distanciamento, nós temos de descer do pedestal, descer do salto alto. Tem gente que ainda tem essa visão do partido Novo e não podemos ter. Me parece que o Novo em algum momento se perdeu, esqueceu que ele é um partido político. Queria fazer algo que não era político.
Nos siga e curta: