Escola partidária
O que era para ser uma atividade cultural e de valorização da arte urbana no muro da Escola Municipal Pedro Affonso Junqueira, no Jardim Kennedy I, em Poços de Caldas (MG), se transformou em uma polêmica partidária que pode complicar o diretor da escola, Tiago Mafra, filiado e militante do PT na cidade. O “Fora Bozo” grafitado no muro da escola deixou os vereadores furiosos, além de uma grande parcela dos pais de alunos da escola e de outras. A tão combatida pelos esquerdistas “Escola Sem Partido,” pelo jeito só vale quando é para os conservadores e liberais, mas não para petistas e comunistas.
Mobilização rápida
Ao saber da “Escola Partidária’, o vereador Claudinei Marques (PSDB) tomou à frente das articulações e logo conseguiu apoio de mais sete parlamentares governistas, que assinaram Pedido de Informações à Prefeitura questionando: Quais as normas municipais autorizam a expressão artística, por meio de pichação ou grafite, nos prédios públicos municipais; Se houve consulta prévia à Secretaria de Educação; Se o diretor da unidade escolar autorizou a inscrição no muro da escola; se houve violação aos princípios da moralidade e impessoalidade administrativas; e quais seriam as punições em caso da investigação e suspeita serem positivas.
Censura contra a arte
O vereador Diney Leon (PT) deve fazer um discurso no Plenário da Câmara Municipal hoje, em defesa do colega diretor e partidário, Tiago Mafra. Para ele, trata-se de perseguição política e censura contra a arte o que estão fazendo com o diretor da escola que grafitou “Fora Bozo” no muro da unidade escolar. “A polêmica está na maldade de quem vê, faz e comete crime contra um servidor público fora do seu horário de trabalho”, relatou ele à Coluna.
Semana de arranjos
A semana começou com arranjos políticos em torno das candidaturas a deputados estadual e federal. Após a reunião do grupo ligado ao Prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), tem muita gente achando que saiu vitoriosa. Após esta Coluna ter noticiado o encontro e isso tenha prejudicado alguns nomes, tem gente contando vitória e achando que ‘nada de braçada’ numa piscina Thermal rumo a 2022. Ledo engano! As raposas estão prontas a dar o bote e tomar as candidaturas “Da Cidade” para si.
Bucha de canhão
Alguns dos nomes postos à mesa para a disputa eleitoral de 2022 são apenas “buchas de Canhão”, aquelas que servem para limpar o armamento e dispersar as atenções. Seria um ótimo ‘jogo combinado’, não fosse o tamanho da base governista e a vaidade de todos na candidatura. Podem ter certeza, os verdadeiros candidatos estão quietinhos, trabalhando na surdina e esperando o momento certo para ‘dar uma rasteira’ nos adversários.
Dobradinha
Na base de apoio ao Prefeito impera o ciúmes, sentimento inerente ao ser humano e que se faz presente em toda sociedade. Na política, ele se traduz não só em traições, mas também funciona como ‘mola propulsora’ do sistema. Pelo visto, a harmonia da base governista está com os dias contados. Das duas uma: haverá um racha daqueles ou o preço da desistência será muito, muito alto!
Efeito cascata
Na Câmara Municipal e entre integrantes da própria base aliada a composição para tirar o ex-prefeito e deputado Geraldo Thadeu do páreo para a disputa à federal passa por uma diretoria no DME. A notícia revelada por esta Coluna caiu com uma bomba no meio político. Tem muita gente dizendo por aí que não aceita de jeito nenhum, tanto no Republicanos, partido de Geraldo, como e, especialmente, na base governista. Isso pode levar a um ‘efeito cascata’ na desunião do grupo.
150 anos de muita polêmica
A contagem regressiva para os 150 anos de Poços ainda vai ‘dar o que falar’. A ausência de um planejamento de baixo custo e de encarar a iniciativa privada não como parceira para custear os eventos, mas como fonte de lucro para alguns poucos bolsos, pode acabar com o sonho encantado de alguns políticos. Além do polêmico painel de LED alugado por R$ 193,2 mil da empresa Provis Promoção e Merchandising Ltda, que novo custa cerca de R$80 mil, vem mais “traquinagens” por aí! Sem contar algumas atividades que seriam “privadas” e que, na verdade, eram públicas.
Achei linda a escola..nso vejo motivo para esse discurso…A questão da cultura é importante, temos que valorizar…
O que vcs chamam de escola partidária eu chamo de tentativa de censura. Um artista que tem o direito de expressar pela sua arte suas revoltas e anseios, tem sido vinculado como “pichador”. Esses vereadores não se revoltam com a situação das infraestruturas das escolas? Ou com a alta taxa de evasão escolar? Ao invés disso, se restringem a se revoltar com uma frase pequeninha em um muro gigante. Estão a serviço de quem? Pq quem é sensato nesse país é FORA BOLSONARO!