PL oficializou a candidatura de um policial militar preso e acusado de participar de triplo homicídio e de fazer parte de grupo de extermínio
Todos os partido já realizaram suas convenções para aprovar as candidaturas e confirmar suas coligações, bem como os nomes que estarão disputando a corrida presidencial. Ao todo, até o momento, são 11 candidatos à Presidência da República, mas, o que chama a atenção na convenção de alguns partidos é a aprovação do nome de candidatos que se encontram presos, com é o caso do PTB, cujo candidato a presidente é o ex-deputado federal Roberto Jerferson em prisão domiciliar preventiva, e do PL, do presidente Jair Bolsonaro, que dentre seus candidatos a deputado tem um acusado de triplo homicídio e preso no último dia 20.
Entenda
Roberto Jeferson está preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Tanto ele quanto demais partidários do PTB são acusados de financiar os atos antidemocráticos de Sete de Setembro, em 2021, bem como de coordenar milícias digitais para produzir fake news em favor de Jair Bolsonaro.
Mesmo assim, a Executiva Nacional do PTB oficializou a candidatura do ex-presidente da legenda, Roberto Jefferson, à Presidência da República nas eleições de 2022.
Gravidade
Talvez a situação mais grave esteja na convenção do PL que, confirmou neste domingo (31) a candidatura de Wendel Largatixa, policial militar preso no último dia 20 de julho, na Operação Aquaronte, acusado de participar de um triplo homicídio, ocorrido no dia 29 de abril.
Questionado, o presidente do PL, deputado federal João Maia, negou se sentir constrangido com a candidatura de um policial preso. “Ele vai ser candidato. Legalmente, não tem problema nenhum, ele não tem nenhuma ponderação”, disse. “Para nós, todo mundo é inocente até que se prove o contrário”, reforçou.
Wendel é suspeito de participar de um grupo de extermínio.