Dieta ou superalimento: o que é melhor contra o envelhecimento?

Para retardar o processo de envelhecimento do organismo, todos os dias surgem novas pesquisas apontando alimentos antiaging

Do portal Metrópoles – Para retardar o processo de envelhecimento do organismo, todos os dias surgem novas pesquisas apontando alimentos que têm efeito antiaging. Chá verde, castanhas e goji berries já foram indicados como milagrosos para controlar os efeitos do tempo.

Porém, para os cientistas, não adianta apostar em uma comida só: o ideal é escolher uma dieta completa e segui-la. As mais recomendadas para evitar o envelhecimento são a famosa dieta Mediterrânea, a DASH e a junção das duas, chamada Mind.

Os cardápios são cheios de proteínas magras, vegetais, frutas, grãos integrais e limitam a ingestão de doces, refrigerantes e comidas muito gordurosas. Essas escolhas são importantes para garantir efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios.

Uma pesquisa de 2015 mostra que a dieta Mind está relacionada a uma diminuição de 53% no risco de desenvolver Alzheimer na velhice. O regime aposta em vegetais escuros, castanhas, peixes, grãos integrais, frutas, legumes e uma tacinha de vinho tinto diariamente. Em contrapartida, o consumo de queijo, comidas gordurosas, manteiga, doces e carne vermelha é limitado.

A alimentação saudável também melhora a digestão e, de acordo com um estudo publicado na revista científica Molecular Nutrition & Food Research em outubro de 2021, traz efeitos benéficos para o sistema cognitivo, tendo em vista a ligação entre o cérebro e o aparelho digestivo.

Outro aspecto importante das dietas antienvelhecimento é apostar na quantidade e qualidade correta de proteína. Não vale qualquer fonte: o ideal é escolher peixe, aves, soja, feijão e lentilha, todas opções com baixos níveis de gordura saturada.

“A proteína não costuma ser consumida em quantidade suficiente. Adultos mais idosos parecem precisar de proteínas de melhor qualidade para estimular o desenvolvimento e a retenção dos músculos”, explicou a professora de nutrição Heather Keller, da Universidade de Waterloo, no Canadá, ao jornal Washington Post.

Essas mudanças na alimentação podem ajudar a retardar o processo de envelhecimento, e também têm ação na pele, evitando ressecamento e rugas.

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