Foi realizada na tarde desta quarta-feira, 27, no Plenário da Câmara de Vereadores de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, a Audiência Pública – Prestação Contas SUS 3º Quadrimestre, referente aos três últimos meses do ano passado, com a participação dos vereadores e, dentre outras autoridades, a do secretário Municipal de Saúde, Dr. Carlos Mosconi.
Durante a audiência foram apresentados alguns números sobre a atuação da Saúde, como os do Serviço de Atenção Domiciliar e Produção Ambulatorial/Rede Especializada [Própria].
Dentre as atividades da Atenção Domiciliar, foram registrados o total de 15.139 atendimentos, sendo 3.633 consultas, atendimentos médicos, de enfermagem e assistência social; 10.423 procedimentos domiciliares; 785 atendimentos de equipe de apoio [fonoaudiólogos, fisioterapeuta, nutricionista]; 76 busca ativa de pacientes [hospitais Santa Lúcia, Santa Casa, Margaritra Morales, UPA]; e, 222 Atividades relevantes.
Já em relação à Produção Ambulatorial 463.655 atuações, sendo 134.636 procedimentos de diagnóstico; 327.280 procedimentos clínicos; 1.552 cirúrgicos; e, 187 órtese ou prótese.
Mosconi foi bastante cobrado pelos vereadores, como a falta de medicamentos na farmácia pública e os gastos com folha pagamento.
O secretário admitiu que, hoje, faltam 18 medicamentos na lista dos que são oferecidos pelo SUS e responsabilizou os laboratórios pela prática de preços maiores do que os acordados anteriormente em função da falta de insumos, tanto devido à pandemia quanto em função da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Já com relação aos gastos com folha de pagamento, Mosconi se esquivou e, sem entrar em detalhes, falou de números que apresentam uma variação de R$ 2 milhões.
Vale lembrar que os gastos com folha pagamento, horas-extras, contratos e terceirizações na área da Saúde estão na mira dos vereadores e o assunto não deve esfriar tão cedo dentro do Legislativo Municipal que ampliou, de forma enérgica, o seu papel de fiscalizador dos atos do Executivo local.