Entenda o que é endometriose, doença que Anitta revelou sofrer

Cantora disse que vai ter que se submeter a uma cirurgia por conta do problema que afeta tecido que reveste o útero

Anitta causou mais uma vez nas redes sociais nesta semana ao revelar que pediu o namorado em casamento, o produtor musical Murda Betz em casamento. Mas nem tudo são flores para a poderosa. Numa postagem no Twitter na noite desta quinta-feira (7), a cantora carioca revelou que sofre de endometriose e que vai ter que se submeter a uma cirurgia por conta do problema. 

Anitta ainda relatou que durante a internação do pai dela, Mauro Machado, o painitto, em um hospital de São Paulo, no início de junho, resolveu “pela milionésima vez” fazer um exame para entender a dor que sentia. 

Entenda o que é a endometriose

A endometriose é uma doença inflamatória provocada por células do endométrio (tecido que reveste o útero) que, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é mais frequente do que pode se imaginar e pode ser a causa de dores abdominais, cólicas menstruais, TPM intensa, infertilidade, alterações do hábito intestinal, dentre outros problemas de saúde. 

Relação com a infertilidade

Caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste a cavidade uterina) fora do útero, a endometriose é mais comum na faixa etária dos 20 aos 30 anos. Esse é justamente o período em que as mulheres se encontram em idade fértil, sendo que muitas desejam engravidar. Cerca de 50% das pacientes podem vir a apresentar dificuldade para engravidar, e essa é uma das principais preocupações delas.

Diagnóstico e tratamentos da endometriose

A ultrassonografia e a ressonância magnética sugerem, com muita segurança, a presença da endometriose. Dependendo da gravidade do caso, é necessária a laparoscopia, que além de confirmar a doença, pode tratar algumas lesões. A conduta, nesses casos, será sempre individualizada, principalmente em relação aos tratamentos, que podem ser cirúrgicos ou medicamentosos.

Dos medicamentosos, o mais utilizado é a pílula anticoncepcional, principalmente de forma contínua. Injeções de hormônio também podem ser usadas. Anti-inflamatórios e analgésicos podem ser administrados, porém, apenas aliviam sintomas e não tratam a doença em si.

Já o tratamento cirúrgico irá depender, principalmente, da forma de apresentação da doença e dos sintomas da paciente. Todos eles precisam levar em consideração o desejo ou não da paciente em ser mãe. Em alguns casos, será necessário o auxílio das técnicas de reprodução assistida, que também vão seguir conduta individualizada. A presença da gravidez geralmente controla a endometriose, mas é importante manter o acompanhamento médico.

*Fonte: O Tempo

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