O Indicador Antecedente de Emprego, medido pela Fundação Getúlio Vargas, caiu 5,3 pontos de dezembro de 2021 para janeiro de 2022. Foi o terceiro recuo consecutivo e, com o resultado, divulgado nesta segunda-feira, o indicador chegou a 76,5 pontos, o menor patamar desde agosto de 2020, quando ficou com 74,8 pontos.
Todos os componentes do indicador tiveram queda em janeiro, sendo que o principal destaque negativo foi o indicador de situação atual dos negócios da indústria. Também tiveram recuos relevantes a tendência dos negócios nos próximos seis meses e as intenções de contratação nos próximos três meses do setor de serviços.
Na avaliação do economista da FGV, Rodolpho Tobler, a queda mais acentuada do indicador no início deste ano reflete a combinação da desaceleração econômica iniciada no quarto trimestre com o surto de Ômicron e Influenza, o que afeta principalmente o setor de serviços, que é o maior empregador.
O Indicador Antecedente de Emprego busca antecipar tendências do mercado de trabalho, com base em entrevistas feitas com consumidores e empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços.
Fonte: Agência Brasil