Na mesa de cirurgia, equipe médica descobriu que a condição era somente uma ‘formação atípica’ (TV Globo/Divulgação)
A vencedora do BBB 21, Juliette Freire, falou sobre o aneurisma que “descobriu” no ano passado e desabafou sobre seus medos. No programa Conversa com Bial, a paraibana revelou que a condição médica era, na realidade, apenas uma formação atípica. Juliette relata que se sentiu encorajada a operar após a morte da cantora Marília Mendonça.
Questionada pelo apresentador Pedro Bial, em programa exibido ontem (8), Juliette contou que evitou o assunto por não estar preparada. Segundo a influenciadora, a genética ameaçava que ela também desenvolvesse a dilatação da artéria, bem como sua mãe e irmã.
“Eu não falei porque eu não tava preparada pra isso. Eu precisava me curar antes de me abrir. Minha mãe, além do AVC que ela teve, ela tinha um buraquinho no coração, que era um dos meus propósitos de ganhar o Big Brother”, explicou a influenciadora.
Juliette teve pressentimento
“E aí a gente foi fazer a cirurgia em São Paulo. E, quando eu cheguei lá, eu já tinha feito todos os exames no cérebro e não tinha dado nada. Quando eu cheguei lá, a médica me disse pra eu fazer um checkup. E eu falei não… no fundo, eu tinha medo de fazer de novo, porque eu sempre tinha a sensação de que podia ser”, prosseguiu.
“Minha mãe fez a cirurgia do coração, ficou super bem. E quando ela saiu do quarto, eu fui fazer os meus exames. Eu passei uma hora dentro da máquina e recebendo contraste na veia. E eu, na minha cabeça: ‘eu sei que eu vou saber agora. Eu vou saber que eu tenho um aneurisma’. Era uma certeza no meu coração, que eu não sei de onde vinha”, contou.
‘Tinha certeza de missão cumprida’
Quando Juliette deixou a sala de exames, tinha uma equipe de neurologistas esperando por ela. A doutora revelou o diagnóstico, dizendo que o aneurisma era localizado no mesmo local que o de sua irmã – em uma das principais artérias do organismo – e afirmou que o time estudaria os procedimentos mais adequados a serem tomados.
“Eu tinha certeza de que minha missão tinha sido cumprida, que o propósito era esse. Que tinha acabado”, disse a morena. Questionada por Bial, Juliette contou que a descoberta ocorreu bem na época do lançamento de seu EP, no mês de agosto.
Enquanto seus amigos e familiares comemoravam a conquista profissional de Juliette, ela precisou se conter em face à tristeza do diagnóstico e ao medo do futuro. “Eu tava engolindo a dor de saber que eu tinha o mesmo problema de minha mãe e minha irmã”, lamentou.
Um caso em um milhão
“As pessoas pediam sorriso, pediam foto, pediam alegria e pediam que eu mostrasse minha vida. Me pediam tudo e eu não tinha mais nada. Eu só tinha medo e depois só aceitação. Eu ficava pensando: ‘Ninguém imagina o que o outro passa’”, continuou a morena, que questionou se teria um futuro.
Na sequência, Juliette revelou que se recusou a tratar o aneurisma. “Eu passei três meses sem querer saber disso, fingindo que isso não tinha acontecido. Não queria tratar, operar, fazer nada. Queria que Deus cumprisse a missão dele”, pontuou.
Foi quando Marília Mendonça morreu que a decisão mudou. Com o incentivo dos amigos, Juliette ligou para o médico e a equipe de neurologistas se reuniu. Então, ela chegou em São Paulo e foi orientada pelos profissionais. No final das contas, foi para a mesa de cirurgia e descobriu que não tinha um aneurisma na artéria.
“Quando cheguei lá, era simplesmente uma formação específica que raríssimas pessoas têm. É uma formação atípica”, disse a artista. O médico acredita que foi um caso em um milhão. Já Juliette crê que tudo se tratou de um milagre.
*Fonte: BHAZ