A pré-candidatura da senadora sul-mato-grossense à Presidência foi homologada pelo partido na manhã desta quarta (8/12)
Do portal Metrópoles – Os líderes do governo no Congresso Nacional, Eduardo Gomes (TO), e no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (PE), foram ausências sentidas no lançamento da pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet (MS). A senadora teve candidatura homologada pelo partido na manhã desta quarta-feira (8/12).
Questionada sobre a ausência dos governistas, Simone minimizou: “O MDB tem o maior partido do país, não é possível falar em unanimidade”. A emedebista assegurou, porém, que o partido “vai estar unido em momento oportuno”.
“O MDB é o partido que tem condições de ter capilaridades, teremos lá na frente a unidade necessária”, enfatizou.
A pré-candidata também foi pressionada por poupar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu discurso. Durante sua fala, Simone mirou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos despontam como favoritos à Presidência em 2022, conforme indicam as pesquisas eleitorais.
“Não vou poupar nem defender quem quer que seja. Vou defender aquilo que o MDB mais quer, um Brasil que dê oportunidade para todos”, ressaltou a senadora, que surge como nome alternativo às candidaturas do petista e do agora liberal.
“Pronta e preparada”
Em discurso, a emedebista disse estar “pronta e preparada” para disputar as eleições presidenciais no próximo ano. “Não só estou pronta, mas temos condições de sermos no futuro a próxima presidente da República. Sinto-me preparada para ser a nova presidente do Brasil”.
Simone narrou emoção com o apoio do partido para as disputas pelo Palácio do Planalto nas próximas eleições, criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a “polarização política”.
“Estou emocionada. O destino faz com que meus companheiros do MDB me deem a mais honrosa e difícil missão da minha vida. Aprendi com o MDB que missão não se escolhe, se cumpre”, enfatizou.
Segundo Tebet, a “missão” dela tem o clamor da urgência. “Urgência porque o nosso povo está morrendo de fome, depois de centenas de milhares de brasileiros terem morrido em decorrência de um política negacionista e insensível. Enquanto nos lares faltam cidadãos brasileiros, nas ruas nós temos o cenário da indigência total”, prosseguiu a senadora.
“O governo que aí está cria crises artificiais, promove a discórdia, a polarização, quer aniquilar as minorias que são hoje vítimas do gabinete do ódio, que tenta impedir o pensamento crítico, a oposição e o pensamento livre. Não vão conseguir”, disse, ressaltando que a Presidência “não pode mais estar à mercê de aventureiros, de outsiders”.