Minas Gerais já chegou no pico da variante ômicron, segundo o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27). A expectativa é que o maior número de casos de Covid-19 seja registrado no dia 1º de fevereiro no estado. Na capital mineira, o médico acredita que o pico chegará ainda antes.
“O pico chegou, é questão de dias. Agora é a gente garantir essas duas e três semanas especialmente de maior pressão no sistema de saúde para sentirmos essa melhora nos hospitais”, falou. O secretário ainda disse que o Governo de Minas repassará mais de R$ 45 milhões para os municípios para que eles consigam melhorar o atendimento das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), dos hospitais, e garantir leitos.
Segundo o secretário, na semana que vem, o estado distribuirá mais de cerca de 1,5 milhão de testes rápidos. “O estado está investindo na manutenção de leitos nesse momento de piora de atendimento, especialmente atendimento de pronto atendimento. Estamos distribuindo também muitos testes rápidos”.
Colapso na saúde é descartado
O médico disse que o número de leitos disponíveis no estado são suficientes para atender a demanda de fevereiro. Ele descartou a possibilidade de colapso na saúde e prometeu melhoras no pronto-atendimento, onde o número de atendimentos com sintomas leves aumentou nas últimas semanas.
“Vamos aumentar o número de leitos caso necessário em fevereiro, mas o que temos hoje e a expectativa nossa é que nós não tenhamos colapso na saúde. São cada vez mais raros os casos internados, mas pelo volume muito grande [de casos] vai aumentar”, pontuou.
Pico em BH
Já Belo Horizonte deve registar o pico da ômicron ainda mais cedo do que o resto do estado. “BH provavelmente deve ser antes porque foi onde começou a ômicron e certamente o estado vai cair a internação em duas, três semanas, e vamos conseguir sair dessa, de mais uma página da pandemia”, avaliou o secretário.
Fonte: Portal BHAZ