Maioria dos lojistas aposta que consumidores só irão às compras na próxima semana, às vésperas da data
Com a aproximação do Dia dos Pais, celebrado no segundo domingo de agosto (14), 70% do comércio de Minas estão com estoque preparado, de acordo com um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), divulgado nesta terça-feira (2). Quase metade dos comerciantes do Estado declaram que são impactados pela data e, entre eles, praticamente 76% dizem acreditar que ela será melhor neste ano do que foi em 2021.
O valor afetivo do Dia dos Pais, como é tradicional, foi apontado como o maior motor para aumento de vendas. Logo atrás, os comerciantes também apontaram que o abrandamento da pandemia é um dos principais motivos para o aquecimento do mercado. Cerca de 60% dos empresários que sentem um impacto positivo no Dia dos Pais apostam em vendas até 20% maiores.
Já para a minoria de 6% que acreditam em um Dia dos Pais com piora nas vendas, os fatores mais citados para a deterioração do cenário são a crise econômica e o perfil mais cauteloso do consumidor. Mais da metade desses empresários acreditam que o baque nas vendas pode ser de até 50%.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) estima que a movimentação em torno da data irá injetar R$ 1,68 bilhão durante o mês de agosto na economia de BH, aumento de 1,02% em comparação a 2021.
Comércio espera pico de movimentação na semana do Dia dos Pais
Os comerciantes já sabem que a maior parte dos consumidores deixará as compras de Dia dos Pais para a semana da data: só 8% dos entrevistados pela Fecomércio acreditam que os clientes comprarão os presentes com mais antecedência, enquanto 87% creem que as vendas serão às vésperas da comemoração. O valor máximo das compras não deve ultrapassar R$ 200, avalia a maior parte dos lojistas. Os dois segmentos com maior esperança de aumento de vendas são o de produtos alimentícios, bebidas e fumo e o de tecidos, vestuário e calçados.
*Fonte: O Tempo