MSC Splendida, que está atracado no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, tem previsão de iniciar uma nova viagem neste domingo (2), mas precisa de liberação da Anvisa para prosseguir
Passageiros que deveriam embarcar no MSC Splendida para viagem com previsão de início neste domingo (2), estão sendo testados em massa e ainda não sabem se a embarcação será liberada para prosseguir com o cruzeiro de sete dias. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda é aguardada a avaliação do navio para determinar se a operação será liberada.
O MSC Splendida teve a sua operação interrompida no último dia 30, com passageiros isolados em suas cabines. A retomada de sua operação, que estava prevista para esse domingo, depende de nova avaliação pela Anvisa, segundo comunicado divulgado pela agência.
Apesar do navio ter mantido a programação de seguir viagem hoje, a Anvisa já havia recomendado ao Ministério da Saúde, na última sexta-feira (31), a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro, até que sejam debatidas as questões que envolvem uma eventual retomada das operações. E, neste domingo (2), voltou a reiterar a importância da medida.
Até o momento, o Ministério da Saúde informou apenas que avaliará as medidas cabíveis em conjunto com os ministérios relacionados ao tema.
Conforme apurado, os passageiros que deveriam seguir viagem neste domingo ainda estão aguardando no saguão do Terminal Marítimo de Passageiros de Santos (Concais), e estão sendo submetidos a testes PCR-RT. As pessoas que testam positivo para Covid-19 já são orientadas a retornar para casa e não poderão embarcar, mesmo que a viagem seja autorizada.
Até o momento, as pessoas não sabem se a embarcação poderá seguir viagem ou não. Imagens obtidas mostram que há pessoas até sentadas no chão, do lado de dentro do terminal, aguardando por uma decisão. Além disso, alguns dos passageiros também esperam do lado de fora do cais santista.
De acordo com a Anvisa, as atividades das embarcações podem ser suspensas, por determinação da agência, em decorrência da identificação de riscos à saúde pública ou do descumprimento das normas sanitárias vigentes.
*Fonte: g1