A prisão de Alisson Rafael Dias gerou alívio em Poço Fundo, cidade de Sul de Minas. O homem conhecido como “Mamangava” é suspeito de cometer estupro na região e de tentar matar a ex-mulher e o próprio irmão. A população comemorou, nesse domingo (20), a detenção do homem que aterrorizava a cidade desde que fugiu da penitenciária em que estava, em 17 de fevereiro.
Segundo o delegado da cidade, Éder Neves, o homem cumpria pena por crimes patrimoniais, na maioria, como furtos. “Há também uma condenação por estupro de vulnerável, crime de meados de 2010, cuja condenação saiu em 2018”, acrescenta o policial. Mamangava cumpria pena na Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de Alfenas, com direito a saídas temporárias.
Terror na cidade
Após a fuga, em 17 de fevereiro, a primeira parada do criminoso foi na casa da ex-companheira, onde ele a ameaçou de morte e ateou fogo à residência. “Desde então, ele passou a se esconder na zona rural de Poço Fundo. Nessa situação houve um crime de estupro na cidade contra uma jovem que percorria uma trilha e Alisson é o principal suspeito”, informa o delegado.
Ainda foragido, Alisson praticou diversos furtos em estabelecimentos comerciais na cidade e em propriedades rurais. O delegado acrescenta que, em alguns casos, ele provavelmente roubava para se manter. Por fim, Alisson tentou matar o próprio irmão e a ex-companheira. A faca utilizada no crime foi apreendida pela polícia e o estado danificado da arma indica a intensidade dos golpes desferidos pelo criminoso.
A prisão
A partir daí, as buscas se intensificaram e a Polícia Civil conseguiu monitorar os rastros do criminoso. Mamangava passou pela zona rural de quatro diferentes municípios da região, antes de voltar a Poço Fundo. Com o apoio da população e da Polícia Militar, o homem finalmente foi detido.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a população celebrando a prisão do criminoso, enquanto a viatura de polícia leva o homem. “Se condenado por todos os crimes, a pena poderá ultrapassar 30 anos de reclusão”, concluiu o delegado Éder.
*Fonte: BHAZ