ALMG aprovou em 2º turno projeto de lei apresentado a pedido do próprio Zema. Salário do governador saltará de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o Projeto de Lei (PL) que aumenta o salário do governador Romeu Zema (Novo) em 298%. A medida foi aprovada em segundo turno, e também amplia a remuneração de secretários, secretários adjuntos do estado e do vice-governador, Mateus Simões (Novo).
O projeto apresentado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a pedido do próprio Zema, prevê que o salário do governador passe de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil. A proposta já tinha sido aprovada na ALMG em primeiro turno no início de abril. Após a sanção de Zema, o aumento acontecerá de forma escalonada nos próximos três anos:
- 1º de abril de 2023: R$ 37,5 mil;
- fevereiro de 2024: 39,7 mil
- fevereiro de 2025: R$ 41,8 mil
O vice-governador Mateus Simões , que atualmente recebe R$ 11,5 mil, teria seu salário reajustado para R$ 39,7 mil em 2025. Vale lembrar que, além de vice, Simões exerce a função de secretário de governo.
Os demais secretários devem ter a remuneração aumentada para R$ 34,7 mil, e os adjuntos, para R$ 31,2 mil, no penúltimo ano de mandato.
Segundo o texto do PL, o reajuste seria uma recomposição das perdas decorrentes da inflação, tendo em vista que os vencimentos pagos atualmente foram estabelecidos em janeiro de 2007.
O que diz o governo
De acordo com o governo mineiro, o Projeto de Lei visa a uma recomposição das perdas decorrentes da inflação acumulada no período, considerando-se o fato de que os valores atualmente pagos estão em vigor desde janeiro de 2007.
O órgão explicou que foram usados como referência os subsídios do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado e dos deputados estaduais, sendo este para a remuneração dos secretários.
“Zema prometeu abrir mão de receber salários até regularizar o pagamento dos vencimentos dos servidores. O pagamento do salário do funcionalismo referente a julho de 2021 foi o primeiro a ser depositado em dia”, alegou o governo, em nota.
“O governador optou por continuar as doações até o fim do primeiro governo. Neste segundo mandato, não há compromisso público de doação do salário pelo governador”, afirmou.
*Com informações do Estado de Minas e Portal Metrópoles.