Vereadora continua preocupada com a falta de leitos hospitalares e lembra da audiência pública sobre proibição do uso de tração animal
No ano passado, a vereadora Dra. Regina Cioffi (PP) apresentou um projeto de lei com o intuito de regulamentar e colocar em prática no sistema público de saúde de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, o Teste do Pezinho Ampliado, que aumenta para 50 o número de doenças raras detectadas pelo teste do pezinho realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até então, o exame englobava apenas seis doenças.
O projeto da parlamentar chegou a ser aprovado na Câmara Municipal e logo na sequência foi regulamentado pelo prefeito Sérgio Azevedo (PSDB). No entanto, foram necessárias algumas alterações na lei para que ela finalmente pudesse ser colocada em prática. O que já deve ser solucionado nos próximos dias.
O Teste do Pezinho Ampliado surgiu da necessidade de detectar mais doenças, que necessitam do pronto-diagnóstico para que os tratamentos adequados possam ser definidos. Se tais doenças não forem diagnosticadas precocemente, podem evoluir para a morte do bebê no primeiro ano de vida, por exemplo. O empenho é uma preocupação da parlamentar com a mortalidade infantil.
Leitos
Dra. Regina também continua a demonstrar preocupação com a falta de leitos na cidade. “É muito angustiante não conseguir dar o tratamento adequado a um paciente. Com muita frequência, quando um médico liga para a central de regulação, a resposta tem sido sempre a mesma, de que não há leitos de UTI disponíveis”, diz. “Quando a equipe de um hospital não consegue salvar uma vida, o médico fica decepcionado, frustrado, o sentimento é de derrota”, finaliza.
Charretes
Na quarta-feira, 13, a Câmara Municipal realizou audiência pública tendo como pauta o projeto de lei que proíbe a utilização de tração animal no município. O uso de charretes como atrativo turístico e denúncias de maus tratos foram abordados. Para Dra. Regina, no entanto, há a necessidade de se buscar uma solução através do diálogo. “A gritaria, agressividade e desrespeito que vimos durante a audiência pública não podem ser tolerados”, relata. “Sem contar que esses tipos de atitude não contribuem em nada para ambos os lados”, conclui.
*informações Assessoria Câmara