O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta quarta-feira (23), ser um dever das instituições e dos cidadãos combater discursos de preconceito e de ódio e a disseminação de notícias falsas contra as minorias, que visam retroceder o Estado Democrático de Direito. Ao participar da abertura do “1º Seminário Nacional sobre a Temática do Holocausto – Discurso de Ódio e Banalização”, organizado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), na Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco destacou ainda a vigilância constante para que flagelos como o holocausto não se repitam.
“Destaco que a sociedade brasileira registrou, na última década, avanços importantes no que tange a essa temática de combate aos discursos de ódio, de preconceitos, de discriminação. Coisas antes de certo modo toleradas pela sociedade brasileira, já não mais o são. E esse é um papel não só das instâncias políticas e públicas, mas de toda a sociedade. Mas, nesse instante da quadra histórica do Brasil, há pontos de retrocessos que todos nós temos o dever de combater, sobretudo com a ampliação da comunicação por meio das redes sociais e a extraordinária capacidade de disseminação das chamadas fake news, que propagam ódio, discriminação, preconceitos, ataques às instituições, às comunidades e pessoas. Todos nós temos essa obrigação”, afirmou.
Diploma Bertha Lutz
Ainda pela manhã, ao lado da senadora Eliziane Gama, líder da Bancada Feminina do Senado, e da senadora Leila Barros, Procuradora da Mulher no Senado, Rodrigo Pacheco presidiu a abertura da sessão solene em que 21 mulheres, indicadas pela Bancada Feminina do Senado, receberam o Diploma Bertha Lutz. A honraria é dedicada a personagens femininas que contribuem para a defesa e o fomento dos direitos da mulher e das pautas de gênero no Brasil. “Este ano marca o 20º aniversário da concessão deste prêmio que já se tornou uma tradição do Senado Federal. A cerimônia foi suspensa nos últimos dois anos em razão da pandemia da Covid-19. Felizmente, podemos retomá-la, agora, em 2022. Espero que essa retomada seja mais um indício, que se soma a outros, da volta à normalidade da vida dos brasileiros e também da vida política do país, o que é ansiosamente aguardado por todos nós”, disse o senador.