LISBOA – O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, na sexta-feira (12), que buscou durante sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), em Glasgow, demonstrar à comunidade internacional que o Brasil teria que assumir a capacidade de reconhecer falhas cometidas em relação ao combate do desmatamento ilegal e, paralelamente, apresentar soluções efetivas para eliminar o problema.
O senador destacou que a comitiva brasileira, no entanto, foi transparente nas negociações diplomáticas ao mostrar a urgência de os países desenvolvidos cumprirem com acordos pactuados anteriormente do repasse financeiro regular às nações em desenvolvimento para o custeio da preservação do meio ambiente.
“As políticas públicas, a participação do governo sob a fiscalização do Congresso Nacional, no sentido de permitir todas as condições de enfrentamento e de combate ao que é um desvio de conduta, social e jurídico, que é o desmatamento ilegal da Amazônia, ele terá a sua eficácia quando encontrar no seio da população uma mobilização de uma comunidade interessada em preservar a Amazônia e as nossas florestas. E, para isso, além das políticas de governo e do Congresso, da consciência nacional, precisamos, sobretudo, de fazer valer os investimentos que foram pactuados, e que repito e insisto, não são filantropia nem caridade, mas sim obrigações de compensações mundiais para com o Brasil e com países em desenvolvimento”, declarou.
A avaliação de Rodrigo Pacheco sobre o encontro foi feita durante o painel “Seminário Agronegócio Sustentável do Brasil e Mostra da Economia Criativa da Amazônia”, no âmbito do Seminário de 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Lisboa. O evento foi promovido pelas Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. “Há pontos positivos no Brasil de grande evolução na área ambiental que poderiam ser destacados, como 66% do nosso território de matas em estado natural, mas é importante, e a comunidade internacional quer saber, se nós somos capazes de reconhecer os nossos problemas. Nós temos um problema de desmatamento ilegal das nossas florestas, algo clandestino, marginal, fora da lei, e que precisa ser combatido”, disse Rodrigo Pacheco.
Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Rodrigo Pacheco.