Pasta não pedirá comprovante de crianças de 5 a 11 anos, pois é necessário haver 15 dias depois das duas doses para a completa imunização
Do portal Metrópoles –
O Ministério da Saúde detalhou, em nota informativa publicada na noite desta sexta-feira (18/2), algumas condições para exigência do comprovante de vacinação contra Covid de viajantes. Para brasileiros ou estrangeiros que entram no país por via aérea, o passaporte vacinal é cobrado para indivíduos com 12 anos ou mais.
A pasta argumenta que a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) só ocorreu em 14 de janeiro deste ano. Portanto, não é possível exigir o comprovante desse público, uma vez que é necessário o intervalo de 15 dias depois das duas doses para a completa imunização.
Para esta faixa etária, a segunda dose pode ser inoculada oito semanas depois da primeira no caso da Pfizer. Para a Coronavac, o intervalo sugerido é de quatro semanas.
“Ressalta-se que a população menor de 12 anos deve manter medidas não farmacológicas de prevenção à transmissão do vírus, tais como: uso de máscara; distanciamento social; etiqueta respiratória; e higienização das mãos, dos objetos de uso pessoal e de itens comercializados, dentre outros até que completem o esquema vacinal”, diz o documento.
No caso de entrada por vias terrestres, o comprovante de vacinação é exigido para brasileiros ou estrangeiros a partir de 5 anos. A exceção da cobrança ocorre para casos em que o viajante provém de países com baixa cobertura vacinal.
A nota informativa registra países com disponibilidade restrita de imunizantes, mas a lista data de quatro meses atrás.