Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro (União) passeava pela capital paranaense quando foi xingado
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado no Paraná, foi xingado por petistas enquanto andava nas ruas de Curitiba (PR) neste sábado (6), como mostram vídeos que circulam nas redes sociais. O ex-juiz rebateu as críticas com um novo vídeo em que recebe apoio.
“Versão não petista dos fatos. PT tem problemas com a realidade”, escreveu Moro na publicação em que aparece ao lado de apoiadores na capital paranaense. O vídeo ainda conta com uma trilha sonora que ironiza as condenações anuladas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em uma das imagens que o candidato aparece sendo hostilizado, ele é chamado de “bandido” e “juiz parcial”. “Você investigou junto, né, Moro? Você comandou a investigação. Criminoso, bandido. Você é a vergonha do Brasil, cara”, diz um homem. Após os ataques, Moro ainda conversa com alguns apoiadores e entra num carro ao lado da equipe para deixar o local.
Pesquisa do instituto Real Time Big Data, contratada pela Record TV e divulgada em 21 de julho, aponta o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) com 31% das intenções de voto, na corrida por uma vaga para o Senado pelo Paraná. O senador Alvaro Dias (Podemos) tem 26%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Moro e Dias estão tecnicamente empatados.
Esse é o resultado do cenário com 10 pré-candidatos na pesquisa estimulada – quando os entrevistados recebem uma lista prévia de nomes.
Dr. Rosinha (PT) aparece com 7%; Paulo Martins (PL) tem 5%; Aline Sleutjes (Pros), 2%, e Guto Silva (Progressistas), Desiree Salgado (PDT) e Valdir Rossoni (PSDB), 1% cada.
Esses seis pré-candidatos empatam tecnicamente, dentro da margem. Orlando Pessuti (MDB) e Elton Bars (PCdoB) não pontuaram. Considerando a margem de erro, eles empatam tecnicamente com Martins, Sleutjes, Silva, Salgado e Rossoni, mas não com Rosinha.
O Podemos foi o primeiro partido ao qual Moro se filiou após deixar o comando da pasta da Segurança Pública. O ingresso ocorreu devido a uma articulação de Dias, mas o ex-ministro deixou a legenda em março deste ano para entrar no União Brasil. À época, o Podemos disse que soube da saída pela imprensa. Hoje, Moro e Dias são adversários.
*Fonte: O Tempo