Após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo para a Croácia, numa partida em que o Brasil tinha tudo para avançar às semifinais (algo que não acontece desde a famigerada 7 a 1 de 2014), o ex-técnico da Seleção levou um susto na manhã deste sábado, (24), véspera de Natal.
Enquanto fazia sua tradicional caminhada matinal pela orla da Barra, Tite foi abordado por um assaltante, que levou um cordão usado pelo gaúcho. De quebra, o ladrão ainda cobrou e deu um ‘puxão de orelha’ no técnico pelo desempenho ruim na Copa do Mundo.
Brasil encerra era Tite enganado pela frieza dos números
A ressaca pós-eliminação na Copa do Mundo deve durar, mas já é possível analisar o que foi a participação do Brasil no Catar menos abalado pela derrota nos pênaltis para a Croácia, nas quartas de final. Foi uma jornada cheia de altos e baixos e uma certeza: a era Tite vai ficar marcada pela má interpretação que os números, frios, podem gerar.
Estatística marcada pela falta de jogos contra europeus
A começar, pelo nível de atuação da seleção brasileira sob o comando do treinador. Ele entrará para a história como um dos técnicos com o melhor aproveitamento à frente da seleção. Foram 81 jogos, com 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas. Mas esses números, por si só, não dão conta do fato de que foram poucos jogos contra adversários mais fortes, especialmente europeus. E que nas poucas partidas disputadas contra rivais de maior qualidade, houve sempre dificuldades.
Nesta Copa do Mundo, os jogos contra Sérvia e Suíça foram complicados. Na partida contra a Croácia, a seleção foi dominada no primeiro tempo. Depois do empate nos 90 minutos e na prorrogação, veio a derrota nos pênaltis. O retrospecto da seleção da seleção com Tite foi, no geral, de 80%. Contra europeus e mais a Argentina, esse número cai para 62%. Um número que dimensiona melhor o patamar do Brasil diante das outras forças principais.
*Com informações: Yahoo