De acordo com o candidato ao governo do Estado de São Paulo, ‘todos estão bem’ e uma pessoa teria sido baleada
O candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) foi alvo nesta segunda-feira, 17, de um atentado na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista. O ex-ministro da Infraestrutura cumpria agenda da campanha no local, onde participava da inauguração do Primeiro Polo Universitário de Paraisópolis.
A equipe de reportagem da TV Jovem Pan News estava presente quando começou o disparo de tiros. Segundo a repórter Camila Yunes, o candidato se preparava para a coletiva de imprensa quando foi ouvida uma rajada de tiros.
“A equipe de segurança do candidato agiu rapidamente junto com a polícia. Todos nós abaixamos e ficamos em segurança. As primeiras informações indicam que uma pessoa foi alvejada e teria sido quem começou os disparos”, relata Yunes.
Em sua rede social, Tarcísio afirmou que “todos estão bem”. “Durante visita ao 1º Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da Polícia Militar de São Paulo. Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação”, escreveu o candidato.
Nas redes sociais, apoiadores de Tarcísio Gomes de Freitas repercutem o caso. O senador Flávio Bolsonaro (PL), disse ter falado com o candidato após o atentado.
“Ele está bem. Graças a Deus o atentado em Paraisópolis/SP não fez vítimas fatais”, escreveu o parlamentar, no Twitter. Já o deputado estadual de São Paulo Gil Diniz também reforçou que o ex-ministro está bem e informou que a pessoa atingida morreu. “Tarcísio sofre atentado a tiros em Paraisópolis, São Paulo. Um vagabundo foi atingido e morreu. Governador está bem, graças a Deus”, afirmou.
Em coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoia a candidatura de Tarcísio em São Paulo, afirmou que recebeu um telefonema do ex-ministro. “Tudo é preliminar, não quero me antecipar ainda, se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo na região. É prematuro falar sobre isso. O que sei é que a poucos dias houve uma ação de dois tiros em uma igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou que era do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que pessoas fossem a esse evento da primeira-dama. Isso está acontecendo, a gente lamenta. (…) É um sinal que ele deve se preocupar ainda mais com a sua segurança”, concluiu.