O assalto teve 8 vítimas, sendo uma criança de 2 anos
A tentativa de assalto aconteceu nesta manhã de quarta-feira (26) no Banco do Brasil em Carmo do Rio Claro, Sul de Minas, que fica 2 horas e 18 minutos, aproximadamente 148,1 quilômetros de Poços de Caldas.
O sequestro com a tentativa de assalto fez 8 vítimas, sendo uma delas uma criança de 2 anos, todos estão bem e sem ferimentos.
Entenda como foi conduzido a assalto pela Polícia Militar
Segundo a Polícia Militar, durante patrulhamento na área bancária e realizando contato com funcionários das respectivas agências, inclusive em aplicativos de telefone celular, foi notado comportamento estranho que rapidamente uma guarnição deslocou no Banco do Brasil e no local foi visualizado um rapaz magro, alto e pardo e este entrava com uma das funcionárias para o interior dos cômodos do Banco, neste momento foi visualizado a vítima de 42 anos a qual estava bastante nervosa, com isto na forma gestual iniciamos uma parlamentação com vigia bancária e ela por gestos dizia que havia um indivíduo armado e mais vítimas no interior do local.
Ainda segundo a polícia, foi acionado o plano de chamada local e acionados militares das cidades circunvizinhas.
Durante o cerco na agência bancária a Polícia Militar obteve informações de que os familiares da tesoureira de 57 anos encontravam-se reféns em suas casas, assim, o filho, o neto e sua nora. Um dos suspeitos, é um menor de 16 anos, os militares deixaram a ele claro que o local estava todo cercado, sendo ordenado que libertasse as vítimas e se entregasse que a vida do autor seria preservada, com isto também que a integridade física das vítimas não sofressem mal algum.
Diante a isto, após longa parlamentação foi logrado êxito na libertação das vítimas uma mulher de 57 anos, tesoureira, um homem de 56 anos, um homem de 30 anos, uma mulher de 42 anos, vigia, e uma mulher de 47 anos.
Segundo o boletim, o menor infrator se entregou sendo apreendido em flagrante delito pelo crime de roubo, sendo com ele encontrado seis (6) munições intactas de calibre 38 e já dentro da agência o menor infrator abandonou o revólver calibre 38, arma esta pertencente a vigia, isto seja, de propriedade da empresa de segurança bancária.
Neste momento a Polícia Militar obteve informações de que um outro autor que ficou na casa da vítima que é tesoureira do Banco pegou um veículo HB 20 , prata e levou-as vítimas, filho, neto e nora, dentro do automóvel, fazendo-os de refém e que logo em seguida o autor abandonou as vítimas na zona rural de Guaxupé, juntamente com o veículo HB20 da tesoureira e que este autor pegou um veiculo HRV chumbo evadindo daquele local.
Logo em seguida novas informações da PM de Guaxupé que este mesmo veículo também foi abandonado e incendiado em outra estrada vicinal próximo a cidade de Guaxupé, produto de roubo naquela cidade.
Como começou a tentativa de assalto e o reencontro das vítimas
No boletim, a vítima Maria Aparecida, bancária, relatou que ontem saiu do local de trabalho por volta das 17:30 que após passar em alguns locais deslocou para sua casa que também faz vizinhança com a do filho 33 anos e que ao entrar na sua casa, situada na Rua Irmãs da Providenci, foi abordada por um rapaz claro e baixo e que a rendeu anunciando que se tratava de um roubo na Agência do Banco do Brasil, com isso entraram na casa de seu filho, ficando reféns ela, o filho, a nora de 33 anos, e sua neta 2 anos de idade, que logo em seguida chegou outro suspeito no local, naquele momento as vítimas perceberam que o primeiro rapaz estava armado.
À noite, as vítimas foram obrigadas a adentrar no veículo HB20 (chumbo), veículo de propriedade da tesoureira e que todos iriam para outro local e que após feito o roubo no banco estes seriam liberados.
Segundo a tesoureira do Banco disse que ficou sozinha com o menor infrator a noite inteira e que ao amanhecer , este lhe ordenou que chegasse no Banco no carro, normalmente que logo em seguida chegaria a pé e que ela abrisse a porta do banco.
Após planejada toda a ação a vítima foi ao banco, já comunicou a vigia do que estava ocorrendo e que logo em seguida ali chegou o menor infrator que já em seguida pegou o revólver do vigia. Dentro da instituição financeira encontravam-se outras vítimas.
Neste momento ele dizia que queria todo o dinheiro do cofre , porém os funcionários disseram que não dependiam deles, que tem um horário pré- estabelecido para acesso ao cofre, com isto o menor infrator esperou o momento para a retirada do dinheiro.
O autor menor foi apreendido, junto a um celular e um revólver cal.38, sendo as vítimas liberadas.